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5 dicas para otimizar o Georreferenciamento

Atuar no universo que compreende o Georreferenciamento de imóveis rurais (GIR) é uma atividade extremamente concorrida. As empresas que se destacam nesse ramo necessitam de estratégias para otimizar suas práticas, com diferenciais que permitam a qualidade eficiência e rapidez.

São comuns o surgimento de dúvidas ao longo do processo, por tratar-se de atividade complexa e burocrática.

Mais afinal de contas como conseguir otimizar o processo para aumentar a lucratividade e alcançar destaque em um mercado cada vez mais saturado?

Buscando responder esse questionamento, criamos esse post com 5 dicas efetivas para ajudar você nessa tarefa. Confira!

Dica número 1: ESTEJA ATUALIZADO

O Georreferenciamento é um processo que demanda uma série de conhecimentos técnicos que não podem ser ignorados durante toda a execução do trabalho, daí, decorre a necessidade de que o profissional esteja sempre atualizado.

A certificação de um imóvel rural é feita exclusivamente pelo INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e deve seguir uma série de determinações previstas em lei. Levando em consideração ser uma área que envolva processos legais, assim como tantas outras, o serviço de Georreferenciamento está sujeito a alterações que com frequência ocorrem.

Em razão disso é primordial que o profissional constantemente revise a 3ª edição da norma técnica para Georreferenciamento de imóveis rurais, o manual técnico de limites e o manual técnico de posicionamento para evitar retrabalhos e atrasos desnecessários e garantir a qualidade e confiabilidade do serviço.

Para garantir a excelência no trabalho o profissional que se destaca é aquele profundo conhecedor da sua área de atuação, o que demanda tempo de estudo.

Dica número 2: CONFIRA TODA A DOCUMENTAÇÃO ATENTAMENTE

Vários profissionais iniciam o trabalho com uma velocidade que se perde ao longo do processo devido a falta de documentação. Um levantamento prévio e atento aos documentos necessários na hora de realizar o cadastramento no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), ou no momento de levar o imóvel a registro garantem fluidez ao processo, evitando o desperdício de tempo e dinheiro.

Tão logo ocorra o fechamento do serviço e assinatura do contrato, é fundamental receber em mãos uma lista de documentos:

  • a matrícula e/ou título de posse;
  • a certidão negativa de débitos de imóveis rurais (ITR);
  • o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR);
  • um documento pessoal do proprietário (RG ou CNH).

Ainda que a grande maioria das pessoas saiba da necessidade desses itens, com frequência eles não são avaliados com cuidado para garantir sua validade. Por isso, faça um estudo criterioso da documentação da propriedade e de seus confrontantes.

Inclusive você deve conferir se as propriedades confrontantes já estão certificadas no SIGEF, uma oportunidade de oferecer seus serviços caso algum vizinho ainda não tenha feito a certificação. A conferência pode ser feita através da plataforma I3GEO, do Incra.

Dica número 3: CONHEÇA A PROPRIEDADE: FAÇA UMA VISITA PRÉVIA

Do mesmo modo que é fundamental o estudo da documentação é preciso também o estudo da propriedade. Conhecer a propriedade previamente garante maior agilidade ao processo. Através de uma vistoria em campo, de passear pelo local, você terá uma maior confiabilidade dos limites da propriedade.

Não se trata de desconfiar do cliente, mas de assegurar que as Normas Técnicas para Georreferenciamento definidas pelo Incra estejam sendo adotadas com fidelidade. Além disso, situação corriqueira é que surjam dúvidas ao determinar com exatidão a localização dos vértices que delimitam a propriedade.

Dica número 4: PLANEJE A VISTORIA E EVITE SURPRESAS DESAGRADÁVEIS

Montar uma boa estratégia antes de fazer a vistoria prévia pode economizar tempo e dinheiro otimizando o desenvolvimento do seu levantamento. Na prática, estamos sugerindo que a internet seja usada para ter uma noção de como é a propriedade que será georreferenciada. É indispensável por exemplo o uso de imagens de satélite disponibilizadas por aplicativos (como o Google Earth), por exemplo.

Essas informações ajudam por exemplo a identificação do melhor local para instalação da base de onde partirá o levantamento. Em caso das propriedades confrontantes já serem certificadas no SIGEF você pode usar como base os vértices já certificados, DESDE QUE ESTEJAM EM CONFORMIDADES COM NORMA TÉCNICA, OU SEJA, OS DADOS LEVANTADOS PELO SEGUNDO PROFISSIONAL DEVEM ESTAR EM CONSONÂNCIA COM O PRIMEIRO LEVANTAMENTO, ASSIM SENDO, ADOTA-SE AS COORDENADAS DO PRIMEIRO LEVANTAMENTO.

Porém, esse tipo de pesquisa prévia não substitui de modo algum as informações contidas na matrícula do imóvel e a opinião do proprietário que devem ser colhidas antes do início dos trabalhos.

Dica número 5: DEPOIS DA COLETA DAS INFORMAÇÕES EM CAMPO FIQUE ATENTO A ANÁLISE DOS DADOS

Terminado o serviço de campo é necessário que o processamento de dados seja feito com o mesmo cuidado observado ao longo de toda a execução. O levantamento das informações em campo não corresponde a finalização do serviço contratado, agora você deve apresentar um relatório final com todas as informações coletadas.

A correta atenção na hora de processar os dados visa garantir a otimização de uma parte do processo que te poupará horas em frente ao computador elaborando mapas, relatórios, planilhas, etc.

Na hora da elaboração das planilhas você pode fazer uso de alguns softwares que auxiliam a confecção das mesmas e geram arquivos “.ods”. Fica aqui mais uma vez a dica: antes de usar o recurso, analise atenciosamente a ferramenta e confira o atendimento das normas do Incra.

Com planejamento prévio e cuidado na hora da escolha, é possível contar com ferramentas extremamente eficientes para otimizar cada um dos processos. Assim, você pode focar o seu tempo em questões, que exigem atenção especial, como a coleta das assinaturas dos confrontantes e a solicitação da certificação no SIGEF.

Viu só como ações simples colocadas em prática podem economizar muito tempo? Aquelas empresas de Georreferenciamento que visam a atualização constante, tanto do ponto de vista da capacitação técnica de seus profissionais, quanto do acompanhamento das inovações tecnológicas que surgem o tempo todo tendem a conquistar cada vez mais mercado!

Comece já uma análise em seus processos e veja como vai ganhar em produtividade.

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